sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Taser - pistola de eletrochoque

Modelo X26, um dos mais populares

Tasers são armas de eletrochoque que usam corrente elétrica para imobilizar pessoas momentaneamente, fabricadas desde 1993 pela empresa Taser International. Popularizando-se desde então, são, hoje, utilizadas por instituições policiais de diversos países.
Podem ser usadas tanto em contato direto quanto pela deflagração de um cartucho de nitrogênio. No cartucho, estão presentes eletrodos, fios de aço recobertos por um fina camada de cobre, que conduzirão a descarga. Após se desativar a trava de segurança e pressionar o gatilho, o circuito eletrônico liberará o nitrogênio da cápsula, mantido sob pressão, disparando os eletrodos contra o agressor. A arma emitirá, então, de 15 a 20 descargas elétricas (pulsos) por segundo, repassadas aos eletrodos e ao alvo, interrompendo a comunicação entre o cérebro e os músculos, incapacitando o agressor por alguns segundos. A duração do disparo é determinada unicamente por quem dispara a arma, mantendo-se o gatilho pressionado. O disparo pode ser interrompido retirando-se a pressão sobre o gatilho ou usando a trava de segurança. O alvo poderá apresentar, além da paralisia momentânea, sensação de tontura, formigamento pelo corpo e lesões na pele ocasionadas pelos eletrodos.
Ao serem usados, liberam dezenas de "confetes" com o número de identificação da munição, para rastreio. Os modelos de tasers mais modernos apresentam, também, armazenamento interno com o horário e a data dos disparos, além do tempo de duração da descarga. Os eletrodos apresentam comprimento variável, dependendo do modelo do cartucho usado, de 4,0 a de 10,6 metros. Após o disparo, o cartucho é descartado.
Embora seja considerada uma arma não-letal, há registros de eventuais mortes, relacionadas a paradas cardiorrespiratórias. Atualmente, há um grande debate quanto a seu uso e limitações em ação, não se estabelecendo-se, ainda, critérios absolutamente seguros. O comitê contra tortura das Nações unidas aponta para o fato de que possam ser usadas como ferramentas de tortura, uma vez que deixariam poucos vestígios comprováveis.
No Brasil, são comercializados apenas para instituições policiais e agências de segurança pública, não se permitindo a venda diretamente ao usuário, policial ou não.

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