sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

The Complete Book of Knife Fighting, William L. Cassidy


Àqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos em técnicas de combate com facas, sugiro The Complete Book of Knife Fighting, de William L. Cassidy, Paladin Press. 119p.
O autor discorre com propriedade sobre a história das técnicas de combate com facas adotadas no ocidente e como se desenvolveram, apresentando, ao final, seu método, claramente influenciado pelos sistemas clássicos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Kubotan, drills básicos


Vídeo didático sobre o uso do kubotan, com a aplicação de alguns drills básicos.

Cursos de férias, Hapkido

Cursos:
Respiração: básica, intermediária e avançada - 15/01/2012
Continuação de bastão: Módulos 1, 2 e 3 - 22/01/2012
Técnicas de espada: Módulos 1, 2 e 3 - 29/01/2012
Faca x Faca: 05/02/2012

Investimento: R$ 30,00 por Módulo

Federação Brasileira de Hapkido Tradicional
Cursos de férias (janeiro e fevereiro)
Local: sede da FBHT, Clube Pelezão, Rua Belmont, 957, Alto da Lapa,  São Paulo
Horário: das 09h00min às 12h00min

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Profissional (Léon)


Para fãs de bons filmes de ação, sugiro O Profissional. Lançado em 1994, logo alcançou o status de cult, com personagens dotados de profundidade (raro em filmes de ação) e um enredo, então, original. Um filme que une ação (de primeira) e personagens tridimensionais. Roteiro bem estruturado, contando uma história de forma simples e eficiente. Impressionante em todos os aspectos.

Nome original: Léon
Direção: Luc besson
Lançamento: 1994
País: França/EUA
Elenco: Jean Reno, Gary Oldman, Natalie Portman, Danny Aiello




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

2000 visualizações

Ultrapassamos as 2000 visualizações de página com 39 postagens. Ao longo do mês, visitas do Brasil, EUA, Rússia, Alemanha, Portugal, Reino Unido, França, Panamá e Bélgica.

Krav Maga Real Fight


Demonstração de técnicas simples para neutralizar e desarmar agressores, adotadas pelo Krav Maga.

The Balisong Manual, Jeff Imada



Aos fãs dessa faca, de origem filipina, tradicionalmente usada no kali (FMA, arnis de mano, eskrima), sugiro o livro The Balisong Manual, de Jeff Imada. Compreende uma breve exposição histórica, flippings, empunhaduras, auto-defesa. Didático.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ninja Assassino (Ninja Assassin)

Para os fãs de bons filmes de ação, uma sugestão: Ninja Assassino (Ninja Assassin). Excelente coreografia e jogo de câmeras.


Nome original: Ninja Assassin
Direção: James McTeigue
Lançamento: 2009
País: EUA/Alemanha
Elenco: Chuva, Naomie Harris, Ben Miles, Rick Yune, Shô Kosugi


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Legacy of Steel, James Keating



Aos interessados em um bom DVD sobre combate com facas, sugiro Legacy of Steel - An Exclusive Look at James Keating's, de James Keating, filmado durante um de seus cursos. Apresenta dicas muito interessantes sobre dissimulação e movimentos de redirecionamento (condução), além de eficientes técnicas de desarme. Uma alternativa ao método filipino (Eskrima). Embora apresente peculiar um peculiar estilo de instrução, sua experiência e domínio sobre o assunto são evidentes.

Atores: James Keating
Estúdio: Palladin
Duração: 150 minutos
Número de discos: 02


domingo, 4 de dezembro de 2011

Judô

Jigoro Kano (1860-1938)

Arte marcial criada em 1882, por Jigoro Kano, tendo por objetivos: trabalhar o corpo, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas aplicadas à defesa pessoal.
A primeira escola de judô do mundo foi fundada em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya, em Tóquio, o Kodokan - Instituto do Caminho da Fraternidade.
Teve grande aceitação, sendo considerado desporto oficial no Japão ainda no final do século XIX, e a polícia japonesa o incluiu em seus treinos. Na Europa, o primeiro clube judoca foi o londrino Budokway, em 1918.
Após estudos, Jigoro Kano apresentou três princípios norteadores do Judô e quatro fundamentos básicos.

Princípios:
  • Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito: utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito.
  • Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos: ressalta-se a importância da solidariedade humana; voltar-se para o próximo criam atletas melhores e, principalmente, seres humanos melhores.
  • Princípio da Suavidade: valer-se da energia do adversário para movimentar-se, usando-a contra ele, ao invés de se opor à energia dele.

Fundamentos básicos:
  • Postura (Shinsei)
  • Movimentação (Shintai)
  • Pegadas (Kumi-kata)
  • Amortecimento de quedas (Ukemi), sendo 10 no total.
O judoca deve adotar os princípios e dominar os fundamentos básicos, em seu Caminho.

O Judô chegou ao Brasil por volta de 1922, por Thayan Lauzin, fazendo sua primeira apresentação em Porto Alegre. Realizou, em seguida, demonstrações no Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se para o Pará em outubro de 1925, continuando a disseminar a arte. O início, contudo, mostrou-se penoso.
Em 1938, um grupo nipônico fundou a Academia Ogawa, sob a liderança de Riuzo Ogawa. Convém ressaltar que Riuzo Ogawa era um mestre de Jujutsu tradicional, e não de Judô. Mas adotou o nome de Judô para a arte que lecionava, o que muito contribuiu para a disseminação da arte em nosso país. Em 1969 fundou-se a Confederação Brasileira de Judô, reconhecida por decreto em 1972.
Atualmente, o Judô é ensinado em academias e escolas em todo o país, reconhecido com um esporte saudável.


Para saber mais:

Eskrima de Liborio Heyrosa de Cuerdas


Uma pequena amostra de um estilo de Eskrima, com interessante uso de técnicas de imobilização e movimentação, facas e bastões.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Treino de combate com facas

Todo sábado, treino de combate com facas. Hoje, novos drills e mudança de estratégia. A turma evolui rapidamente. Meus parabéns!

Carlos Felipe Keglevich e Rogério Roscio

Carlos Felipe Keglevich e Rogério Roscio

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aikido Shugyo, Gozo Shioda


Aos admiradores e praticantes de artes marciais e, especialmente, de Aikido, sugiro um interessante livro: Aikido Shugyo - Harmonia no Confronto, de Gozo Shioda, Pensamento. 192p. O autor, um dos mais talentosos alunos de Morihei Ueshiba, descreve sua carreira e filosofia nessa arte. Apresenta episódios de sua vida como jovem discípulo de Ueshiba, nos anos 30, e suas experiências durante a guerra e o pós-guerra. Apresenta suas idéias sobre a psicologia das artes marciais e a sobrevivência em um mundo cheio de incertezas e contradições.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aulas de defesa pessoal no interior de presídios


Em Xuri, Vila Velha/ES, detentos têm aulas de defesa pessoal e agentes penitenciários revelam-se assustados. Os detentos serão capazes de se defenderem e atacarem de forma mais eficiente. O sindicato dos agentes penitenciários pretende entrar com uma ação na Justiça para impedir as aulas, uma vez que os agentes não possuem treinamento em semelhança e sentem sua segurança ameaçada. A diretora de ressocialização penal, considera as aulas uma importante ferramenta para a socialização e o desenvolvimento do autocontrole. Alguns especialistas, porém, consideram a ação preocupante, pondo em risco a vida dos agentes penitenciários e mesmo de outros detentos, em motins e combates pelo poder, internamente.
A criação de atividades para detentos é usada em várias partes do mundo com sucesso, em aulas de artes marciais (boxe, muay thai, karatê...), artes dramáticas e cursos profissionalizantes. Acompanhados, claro, de aulas de cidadania, valores humanos e tendo o devido acompanhamento psicológico. No Carandiru, essa era uma prática antiga. Aliás o presídio chegou a formar dois campeões estaduais de boxe e um nacional.

Afinal, essa é uma prática a ser adotada ou uma ação temerária? Dê sua opinião.

Exercícios em dupla (drills)



Exercícios em dupla são essenciais para se desenvolver o timing correto, coordenação e fluidez entre ataques, defesas e contra-ataques. Com os movimentos repetidos à exaustão entre duas pessoas (drills), desenvolve-se a memória muscular e diminui-se o tempo de reação. Devem ser realizados sob a supervisão de um instrutor.



Posições de combate para combate com facas

Existem várias posições de combate adotadas pelo combatente, segundo o treinamento, arte marcial e gosto pessoal. A posição oferecerá maior ou menor mobilidade, estabilidade e efetividade.As artes marciais, de forma geral, apresentam-se muito estáticas diminuindo consideravelmente a mobilidade do praticante. E, particularmente, em combate com facas, a mobilidade é fundamental para a esquiva, ataque, defesa e contra-ataque eficientes.

Posição clássica em artes marciais

A posição militar apresenta a mão viva à frente, em posição paralela ao corpo, a mão forte (detentora da faca), recuada, próxima ao tronco. Joelhos levemente flexionados. A faca, recuada, aumenta a distância a ser percorrida em um movimento de ataque (corte ou estocada), facilitando a antecipação do movimento pelo adversário. A mão viva, à frente, torna-se um alvo fácil de ataques, o que pode ser facilmente aproveitado por um adversário competente.

Posição militar

A posição dissimulada, por sua vez, vale-se, comumente, da empunhadura invertida, ocultando a lâmina com o braço. A arma, fora do campo visual concede ao agressor o elemento surpresa, em situações de emboscada.

Posição dissimulada

Para o combate com facas, adotamos a posição de combate com a arma para frente (ofensiva) ou para trás (defensiva), basicamente. Na primeira, os joelhos são mantidos levemente flexionados, tronco rotacionado, com metade do corpo oculto; a mão fraca protegendo o pescoço, antebraço e cotovelo protegendo o coração. Ombros relaxados e o peso do corpo ligeiramente para frente. O calcanhar do pé de trás, levemente erguido, permitindo um ataque explosivo e eficiente. A mão fraca, se necessário, deverá ser usada para segurar ou contra-atacar, se necessário. A faca deve ser sempre movimentada, para dificultar o ataque em direção à mão forte. Com a arma para trás, a mão fraca à frente evitará o desarme com facilidade, controlando melhor a distância entre os combatentes, Contudo, em um combate faca x faca, essa posição deve ser evitada, uma vez que é evidente a facilidade de corte na mão viva.

Posição de combate com a arma atrás
Posição de combate com a arma à frente

A postura adequada permitirá equilíbrio e movimento, assegurando ao lutador atacar e defender-se de forma eficiente, fluindo de um ao outro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Projeto Geração Careta


Projeto idealizado por Richard David Clarke Junior e Sandro Araújo, tem mudado, desde 2003, a vida de milhares de pessoas, direta e indiretamente, em Niterói. Coordenando equipes formadas por alunos e amigos, utilizam a metodologia do ensino das artes marciais (boxe tailandês, kali silat e jiu-jitsu) e da defesa pessoal como meio disciplinador para os participantes do projeto, combatendo as drogas e a violência. Oferecem, ainda palestras e seminários. Para todas as idades.

Foto realizada durante a visita de Rogério Minotouro e César Mostro, ao Projeto Geração Careta

Foto realizada durante a visita de Rogério Minotouro e César Mostro, ao Projeto Geração Careta

Detalhe: sem apoio.de ONGs ou do governo. Boas idéias, perseverança e disciplina podem fazer a diferença. 

Para saber mais:

sábado, 26 de novembro de 2011

Caçado (The Hunted)

Para fãs de bons filmes de ação e, em especial, admiradores de Eskrima (kali silat, arnis de mano, FMA) ou combate com facas, uma sugestão: Caçado (The Hunted)


Nome original: The Hunted
Direção: William Friedkin
Lançamento: 2003
País: Estados Unidos
Elenco: Tommy Lee Jones, Benicio Del Toro e Connie Nielsen


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Taser - pistola de eletrochoque

Modelo X26, um dos mais populares

Tasers são armas de eletrochoque que usam corrente elétrica para imobilizar pessoas momentaneamente, fabricadas desde 1993 pela empresa Taser International. Popularizando-se desde então, são, hoje, utilizadas por instituições policiais de diversos países.
Podem ser usadas tanto em contato direto quanto pela deflagração de um cartucho de nitrogênio. No cartucho, estão presentes eletrodos, fios de aço recobertos por um fina camada de cobre, que conduzirão a descarga. Após se desativar a trava de segurança e pressionar o gatilho, o circuito eletrônico liberará o nitrogênio da cápsula, mantido sob pressão, disparando os eletrodos contra o agressor. A arma emitirá, então, de 15 a 20 descargas elétricas (pulsos) por segundo, repassadas aos eletrodos e ao alvo, interrompendo a comunicação entre o cérebro e os músculos, incapacitando o agressor por alguns segundos. A duração do disparo é determinada unicamente por quem dispara a arma, mantendo-se o gatilho pressionado. O disparo pode ser interrompido retirando-se a pressão sobre o gatilho ou usando a trava de segurança. O alvo poderá apresentar, além da paralisia momentânea, sensação de tontura, formigamento pelo corpo e lesões na pele ocasionadas pelos eletrodos.
Ao serem usados, liberam dezenas de "confetes" com o número de identificação da munição, para rastreio. Os modelos de tasers mais modernos apresentam, também, armazenamento interno com o horário e a data dos disparos, além do tempo de duração da descarga. Os eletrodos apresentam comprimento variável, dependendo do modelo do cartucho usado, de 4,0 a de 10,6 metros. Após o disparo, o cartucho é descartado.
Embora seja considerada uma arma não-letal, há registros de eventuais mortes, relacionadas a paradas cardiorrespiratórias. Atualmente, há um grande debate quanto a seu uso e limitações em ação, não se estabelecendo-se, ainda, critérios absolutamente seguros. O comitê contra tortura das Nações unidas aponta para o fato de que possam ser usadas como ferramentas de tortura, uma vez que deixariam poucos vestígios comprováveis.
No Brasil, são comercializados apenas para instituições policiais e agências de segurança pública, não se permitindo a venda diretamente ao usuário, policial ou não.

Para maiores informações:

Dia internacional de luta contra a violência à mulher




Silêncio fere. Silêncio mata.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

1000 visualizações

Ultrapassamos a marca de 1000 visualizações, com apenas 22 postagens!

Segurança (pública e privada), defesa pessoal e artes marciais - dicas, sugestões, cultura (História, livros e filmes relacionados), técnicas de combate e tecnologias aplicadas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

The Man From Nowhere

Para fãs de bons filmes de ação, uma sugestão: The Man From Nowhere.


Nome Original: The Man From Nowhere
Direção: Lee Jeong-Beom
Lançamento: 2010
País: Coreia do Sul
Elenco: Won Bin, Thanayong Wongtrakul, Sae-ron Kim, Hyo-seo Kim, Hee-won Kim, Seong-oh Kim, Tae-hoon Kim



sábado, 19 de novembro de 2011

Master of the Blade, Richard Ryan


Aos interessados em aprofundar seus conhecimentos em técnicas de combate com facas, sugiro a leitura de Master of the Blade - Secrets of the Deadly Art of Knife Fighting, de Richard Ryan, Paladin Press. 158p.
Adquirido há alguns anos, destaca-se em minha biblioteca como um dos melhores livros sobre o assunto. O autor desenvolveu um método próprio, o DCM (Dynamic Combat Method), efetivo e realista.


"Absorva o que for útil, rejeite o que for inútil. Acrescente o que é especificamente seu. O homem, criador individual, é sempre mais importante que qualquer estilo ou sistema estabelecido."

Bruce Lee

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Curso de defesa pessoal com ênfase em facas


Dias 01 e 02 de dezembro, Curso de Defesa Pessoal com Ênfase em Facas - Módulo Básico.

Duas turmas: matutina (de 08h00 às 12h00) e vespertina (de 14h00 às 18h00).
Público-alvo: policiais (civis, militares e técnico-científicos) e profissionais de Segurança Pública.
Duração: 08 horas.
Professor: Rogério A. Roscio

Contato: Gerência de Ensino da Polícia Técnico-Científica de Goiás (062) 3201-1247.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Keysi Fighting Method



Excelente movimentação. Técnica adaptável às limitações do combatente, potencializando a aproximação.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Equilíbrio e movimento

O equilíbrio é essencial para o lutador, em um combate, conseguir atacar e defender-se de forma eficiente, fluindo de um ao outro. Assim, a base deve proporcionar conforto e mobilidade. Os pés jamais devem estar alinhados com os eixos. Mas, sim, afastados, com os joelhos flexionados, aumentando a estabilidade e permitindo, em uma explosão muscular, deslocar-se com rapidez, aproximando-se ou afastando-se do adversário.


O lutador deve usar a inércia do oponente contra ele mesmo, aproveitando-se de seu desequilíbrio ou promovendo-o. Para isso, vale-se de três possibilidades: (1) desequilibrar o oponente, (2) desviar o ataque do oponente (também chamada de condução) ou (3) somar sua força ao do oponente.
Uma vez que se compreenda adequadamente o equilíbrio, passamos à movimentação. O trabalho de pernas evidencia um bom lutador, pois demonstra sua mobilidade; isto é, a capacidade de fluir entre o ataque e a defesa, entre o avanço e o recuo, no menor tempo possível. Mantenha os calcanhares acima do solo, na movimentação típica de pugilistas. Se estiver com uma faca ou bastão, mantenha sua mão em movimento; parada e à frente, atrairá o ataque de oponentes experientes. Alvos em movimentos são mais difíceis de serem atingidos.
Opte por movimentos de ataque e defesa curtos e simples. Movimentos curtos, diretos, são mais eficazes, necessitando de menor tempo para sua execução e menor desgaste para o lutador. Com os treinos em duplas, o lutador desenvolverá o timng; isto é, atacar no momento certo, antecipando os movimentos de ataque e neutralizando-os. Da mesma forma, percebendo uma falha na defesa do oponente, explorá-la, aplicando um ataque eficiente, em momento oportuno.
Estude sua postura, equilíbrio e movimentação, corrigindo as falhas. Equilíbrio e movimentação eficiente são as bases de uma luta vitoriosa.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Jun Fan Jeet Kune Do


Jeet Kune Do - o modo de se interceptar o punho -, também conhecido como Jeet Kun Do ou JKD, é um sistema de arte marcial voltado para situações reais de combate, criado pelo artista marcial e ator Bruce Lee. Em 2004, a Fundação Bruce Lee decidiu-se pelo nome Jun Fan Jeet Kune Do para designar a arte. Jun Fan é o nome de Bruce Lee em chinês. Assim, passou a significar o modo de Bruce Lee interceptar o punho.
O JKD não se restringe a uma técnica propriamente ou conjunto de técnicas. Compreende uma síntese dos pensamentos de Bruce Lee, uma filosofia influenciada pelo Taoísmo, Zen Budismo e Krishnamurti. Um pesquisador quase obsessivo de técnicas e teorias marciais. Percebeu que as técnicas clássicas eram ineficientes em combates reais, perdidas em floreios e movimentos desnecessários, optando por abordagens mais diretas. Acreditava que a velocidade era fundamental no combate e as técnicas mais simples, mais eficientes.
O JKD nasceu da fusão de diversas artes marciais estudadas, como o Boxe, a Esgrima, o Kung Fu e o Wing Chun. Sua abrodagem filosófica é, contudo, o mais importante, uma vez que não limita o praticante a uma técnica ou conjunto de técnicas restritos, estáticos. Pelo contrário, o JKD se desenvolveria de forma diferente em cada lutador, uma vez que duas pessoas não possuem as mesmas características físicas e psicológicas. Cada praticante adapta o estilo a seu corpo e não o contrário. A liberdade de expressão é fator preponderante ao desenvolvimento individual da arte.

Conceitos Fundamentais:
  • Totalidade de combate: o combatente deve estar focado no adversário e pronto a responder às mais diversas formas de abordagem.
  • Máxima eficácia: estudo e aprendizagem contínua de diversas artes marciais, aumento da experiência em combate.
  • Autodefesa: o combatente deve fazer o que for necessário para se defender, independente das técnicas ou estilos marciais adotados.
  • Velocidade de execução: quanto maior a velocidade para a realização de seus golpes, maior a probabilidade de vencer o adversário.
  • Ataque forte: o combatente deve estar um passo a frente de seu adversário, interceptando seus ataques e antecipando-os.



A economia e a simplicidade são as chaves dos movimentos do Jeet Kune Do. (Bruce Lee)

Para saber mais:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Câmeras de segurança com infravermelho


Ultimamente, tem crescido significativamente a procura por câmeras de segurança (CFTV) com infravermelho.
Acredita-se que elas sejam sempre a melhor opção para a instalação de segurança. Mas há alguns considerações a fazer. O infravermelho só é eficiente quando falamos em câmeras de lux inferior a 0,01, ou seja, câmeras que, na escuridão total, tem os leds de infravermelho ativados e a imagem aparece em preto e branco.
Em câmeras coloridas com lux acima de 1,5 lux, a câmera pode até prejudicar a visualização da imagem. A imagem ficará muito clara, quase sem cor. Assim, ao imaginar uma câmera colorida em suas instalações de segurança, com lux superior a 1,5 lux, opte por um modelo sem infravermelho. Apresentará melhor resolução de imagem e melhor definição de cores nos ambientes com boa iluminação.
Se procurar por câmeras com infravermelho que realmente sejam eficientes, opte por uma câmera com lux inferior a 0,01 com chips internos CCD. Dotada de iris eletrônica (algumas apresentam, também, fotocélula), respondem diferentemente a ambientes claros e escuros; ativando os leds de infravermelho somente quando necessário, permitindo melhor resolução em ambos os ambientes.

Procure se informar sobre as especificações do equipamento em vista e da correta avaliação do ambiente em que será instalada. Afinal, segurança é fundamental.



Lux é a unidade de medida de iluminação, que mede a incidência de luz perpendicular de 1 lumen em uma superfície de 1 metro quadrado. quando menor o lux da câmera, melhor a compensação para a ausência de luz. Lumen é a unidade de fluxo luminoso medido em uma área de um esferoradiano por um emissor de 1 candela (em todas as direções). Unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades (SIU). Uma candela é definida no SIU como a intensidade luminosa emitida por uma fonte, em uma dada direção, de luz monocromática, cuja intensidade de radiação em tal direção é de 1/683 watts por esferorradiano. Ela é percebida como luz verde.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dicas para evitar um sequestro-relâmpago

Abaixo, dicas simples para evitar sofrer um sequestro relâmpago:

  1. Não deixe de olhar para os lados.
  2. Não estacione seu carro muito longe de onde está indo. Procure fazê-lo o mais próximo possível, evitando andar a pé, exposto.
  3. Evite locais muito isolados ou escuros. Esses locais favorecem ações criminosas.
  4. E, em trechos escuros ou desertos, prefira o ponto da calçada mais próximo da rua.
  5. Não fique muito tempo fora de seu veículo. Dirija-se a ele com a chave à mão e entre no veículo rapidamente.
  6. Dentro do veículo, não fique mexendo em bolsas, sintonizando estações no rádio ou qualquer outra coisa que o atrase em sua saída. Assim que entrar no carro, dê a partida e saia.
  7. Quando for a um caixa eletrônico, saque o mínimo necessário. Esses locais são especialmente visados por criminosos.
  8. E, antes de entrar em um banco e utilizar o caixa eletrônico, observe bem que está por perto.. Se perceber pessoas suspeitas, procure fazer a retirada em outro local.
  9. Ao retirar dinheiro, guarde-o cuidadosamente em locais discretos. Não conte o valor em público.
  10. Se perceber que está sendo seguido, entre em qualquer local público. Procure um policial ou o segurança de um comércio.
  11. À noite, em semáforos, quando fechados, diminua a velocidade a fim de que o sinal abra, evitando parar.
  12. Em locais públicos, evite abrir a bolsa ou carteira. Isso chama a atenção de criminosos, sempre à espreita de vítimas.
  13. Procure manter a calma diante de uma arma, mesmo que isso pareça difícil. Normalmente, o bandido está mais nervoso do que a vítima, mas não tem a intenção de matar.
  14. Tenha consciência de que há possibilidade de haver outra pessoa dando cobertura ao crime.
  15. Não ande com todos os seus documentos ou cartões de créditos, se não houver extrema necessidade.

Para saber mais:
Manfredini, Noely; Recalcaltti, Rubens. Sequestros - Modus Operandi e Estudos de Casos. Nova Letra Gráfica & Editora.
Santos, Wilson dos. Manual Anti-Sequestro e Assalto. Jurus.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A situação das polícias científicas no Brasil

Transcrevo, abaixo, notícia vinculada pelo jornal Estadão em 29 de setembro de 2011. Curiosamente, as polícias científicas jamais se encontraram tão em evidência quanto agora, atreladas a séries policiais norte-americanas. Contudo, a escassez de recursos, o descaso e a desorganização minam sua atuação, enfraquecendo o coração da investigação policial - o Laudo Pericial. Os serviços periciais, essenciais à atuação da Polícia Judiciária e do Ministério Público, permanecem negligenciados, comprometendo a elucidação de crimes.


A situação das polícias científicas
29 de setembro de 2011 | 8h
 
Além da falta generalizada de laboratórios e equipamentos especializados e de um déficit de 30 mil peritos para atender às necessidades das Secretarias da Segurança Pública, o Brasil ainda não dispõe de uma lei federal que regulamente o setor, definindo um modelo de polícia científica para todos os Estados. A maioria dos Institutos Médico-Legais funciona em prédios deteriorados, carece de pessoal especializado, não segue procedimentos uniformes nas perícias e não dispõe de condições mínimas de realizar exames complementares com o objetivo de permitir às polícias a conclusão de inquéritos criminais.  
O diagnóstico é da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), a entidade que representa os peritos das polícias estaduais, e foi publicado pelo jornal O Globo. Atualmente, o País tem 6,5 mil peritos. Para seguir as determinações da ONU, que prevê 1 perito por 5 mil habitantes, seria necessário quintuplicar o número desses profissionais. 
Para atender uma população de 3,1 milhões de habitantes, por exemplo, o Piauí tem apenas 21 peritos. Pelas estimativas, só a capital, Teresina, necessitaria de pelo menos 88. "Você acha que, no sertão, mandam para perícia o corpo de toda vítima de assassinato? Nem solicitam, porque sabem que não vai ter quem faça, a não ser que seja familiar de alguém importante", afirma o presidente da ABC, Iremar Paulino.
Alagoas, que foi apontado como o Estado com os maiores índices de criminalidade pelo último Mapa da Violência, do Ministério da Justiça, tem 34 peritos. "Em Sergipe, até um ano atrás, o Estado nunca tinha feito concurso para perito", diz Guaracy Mingardi, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 
No Nordeste, a maioria dos peritos está concentrada nas capitais. A situação na região é tão crítica que, em alguns Estados, os serviços de criminalística não estão aparelhados nem mesmo para analisar manchas de sangue, sendo obrigados a enviar para os Institutos Médico-Legais de outros Estados amostras para exame de DNA. Nos casos de homicídio, faltam até funcionários para isolar o local do crime, impedindo a contaminação de provas.
A polícia científica é decisiva para a elucidação de crimes - e, por tabela, para a atuação da Polícia Judiciária e do Ministério Público. O assassinato da juíza fluminense Patrícia Acioli foi esclarecido graças a uma perícia conduzida de maneira exemplar. Além do exame cuidadoso do local, do carro e do corpo da vítima, foram analisados dados de mais de 3 milhões de telefones celulares. Foi a partir desses dados que a política identificou - com provas - o envolvimento de policiais militares no planejamento e na execução do crime. 
No entanto, em quase todos os Estados esse tipo de trabalho é exceção, e não regra. Para as Secretarias da Segurança Pública, o desafio é fazer os Institutos Médico-Legais funcionarem independentemente da condição social das vítimas de estupro, homicídio e latrocínio. "O crime envolvendo a juíza Patrícia Acioli não foi tratado como mais um. Quando a máquina se esforça, as respostas aparecem", diz Erlon Reis, da Associação de Peritos do Rio de Janeiro. 
Por causa da negligência dos governos estaduais com serviços de perícia criminal, o Brasil é um dos países com menor taxa de elucidação de crimes em todo o mundo. Em média, as polícias brasileiras conseguem elucidar apenas 5% dos crimes; nos Estados Unidos, o índice é de 65%; na França, 80%; e na Inglaterra, ele é superior a 90%. Em São Paulo - o Estado que dispõe da melhor infraestrutura em matéria de criminalística e medicina legal -, a taxa de resolução de homicídios é muito baixa, de 10% a 12%. No Rio de Janeiro, ela é de 3% a 4%.
O Estado de São Paulo tem mais de 45 milhões de habitantes e deveria ter 9.000 peritos (peritos criminais e médicos legistas). Tem apenas 1800  cargos, sendo que 45% estão vagos devido à falta de concursos e ao elevado número de aposentadorias. Os profissionais da ativa estão desmotivados devido a fatores diversos tais como baixos salários, administração incompetente, excesso de serviço e falta de recursos técnicos. Tudo que a mídia vem publicando com relação à Polícia Científica de São Paulo é fantasioso.
Além da escassez crônica de recursos, contribuem para a situação crítica em que se encontram as polícias científicas animosidades corporativas e obstáculos jurídicos. Os delegados, por exemplo, não admitem que as polícias científicas sejam independentes da Polícia Civil como recomendam os especialistas. E, invocando o princípio constitucional da autonomia federativa, muitos Estados se opõem à adoção de um modelo único para o setor.

domingo, 25 de setembro de 2011

Hapkido


O Hapkido é uma arte marcial coreana centrada na defesa pessoal, valendo-se de socos, chutes, rolamentos, esquivas, torções, técnicas de alongamento e respiração. Utiliza técnicas com armas diversas, como bastões, espadas, facas, leques e bengalas. Em verdade, os praticantes aprendem a usar praticamente qualquer objeto para sua defesa. Tem em seu treinamento o estudo de acupuntura e pontos de pressão, utilizados em técnicas de imobilização e condução.
Suas origens perdem-se em mitos e histórias. A Coreia (então dividida em três reinos) sofreu grande influência de países vizinhos como a China e o Japão, surgindo diversos estilos, tendo os chutes como forte característica. Na década de 60, foi criada a The Korea Hapkido Federation, a primeira organização mundial de Hapkido. Na direção, Dae Hoon Choi, Grão-mestre Chong kyu Pak, Grão Mestre Park Sung Jae e Ji han Jae. O primeiro contato com o ocidente deu-se quando a federação enviou 15 de seus membros ao Vietnã para uma demonstração às tropas norte-americanas, vietnamitas do sul e coreanas.
O Hapkido chegou ao Brasil, oficialmente, em 1971, em São Paulo, com o Grão-mestre Park Sun Jae, representando a Hapkido Korea Association. Em 1972, chega o Grão-mestre Park Sung Jae, apresentando-se ao alto comando do exército e oferecendo-se para ensinar a arte aos militares brasileiros. Organizou-se uma demonstração e, para espanto de todos, Grão-mestre Park Sung Jae dominou a todos que o atacavam, levando-os ao solo. Solicitado para que repetisse a proeza, os militares que o atacaram, recusaram-se, em função dos fortes golpes que haviam sofrido. A partir de então, passou a ensinar a uma equipe do exército brasileiro. Em 1977, chegou, em São Paulo, o Grão-mestre Yun Sik Kim, representante da escola Bum Moo Hapkido, com uma multiplicidade de técnicas de controle e imobilização, desenvolvendo-se em pé e no solo.
A graduação apresenta uma pequena variação, de acordo com o estilo adotado, da faixa branca à preta.

Para se conhecer melhor essa interessante arte marcial, sugiro:

CALDAS JR, Paulo. Hapkido - O caminho da energia coordenada. On Line Editora. 2006.

sábado, 24 de setembro de 2011

Kubotan


Kubotan foi uma ferramenta idealizada por Soke Takayuki Kubota, para policiais conterem suspeitos sem que houvesse a necessidade de lhes causar lesões graves ou permanentes. Tornou-se popular na década de 70, quando foi adotado pelos policiais de Loas Angeles, Estados Unidos, recebendo treinamento de seu criador. Gradualmente, foi extendido a civis para a auto-defesa. É utilizado em pontos de pressão (pontos dolorosos), quebrando a resistência do agressor/suspeito. Assim, tornou-se também conhecido como instrumento de ajuste de atitude. Hoje, é uma ferramenta reconhecida e adotada por diversos sistemas de defesa pessoal, como o Pencak Silta, Modern Arnis, Krav Maga, ATK, Ju-Jutsu, sendo também utilizado no Karate e no Jiu-Jitsu.
O kubotan era, inicialmente, um cilindro simples, de 14 cm por 1,5 cm, de polímero rígido. Hoje, encontramos de 13 a 15 cm de comprimento por 1 a 2,5 cm de diâmetro, dependendo do material adotado.  As áreas principais de ataque compreendem alvos ósseos, nervos, articulações, nariz, olhos, estômago e garganta. Produz uma dor extrema, causando incômodo e facilitando, pela dor, sua imobilização e condução. As técnicas desenvolvidas podem ser aplicadas ao uso de instrumentos improvisados, similares, como canetas, galhos e lanternas. Prendido em um chaveiro, pode ser usado, nessa extremidade, como um pequeno chicote.
Seu uso é amplo na Europa, principalmente entre a polícia francesa e espanhola.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Chin Na

Chin Na, Chi-Na ou Qin Na, é um método de imobilização (Chin significa agarrar ou segurar; Na, controle).Compreende um conjunto de técnicas chinesas de torções, usos de chaves e pontos de pressão, largamente utilizada em diversos estilos de luta chinesas.


Historiadores acreditam que o general Yueh Fei (1003 a 1114 a.C.) aprendeu com o monge Shaolin Jao Tung as 108 técnicas originais de imobilização e torção, conhecidas como Chin Na. O objetivo de um monge Shaolin seria neutralizar o adversário sem a necessidade de feri-lo demasiadamente. Grande parte do apelo desse método reside em usar a força do adversário contra ele mesmo. A inteligência ganharia da força. Os pontos de acupuntura padrão são usados como pontos de pressão. Para cada ataque há um contra-ataque; e para cada contra-ataque, há outro, formando um círculo sem começo nem fim, em um complexo diálogo de combate.
Destacam-se, entre os estilos de Kung Fu, três que enfatizam especialmente tal método:
  • Pai Huo Chuan
  • Fan Tzi len Jao
  • Hung
 Para se conhecer mais, recomendo o livro Analysis of Shaolin Chin Na: Instructor's manual for All Martial Styles (Ymaa Book Series)

domingo, 18 de setembro de 2011

André Jaronski, cuteleiro


Conversava há pouco com André Jaronski, cuteleiro de Ponta Grossa. Impressionou-me a qualidade e a beleza de suas peças. O desenho revela uma clara preocupação com a peça como um todo, revelando harmonia entre suas partes (lâmina, guarda, cabo e pomo, quando presente). Trabalha, normalmente, com peças para caça (bowies) e facas gaúchas. Produz, atualmente, duas peças por semana. Suas lâminas são obtidas a partir de aço carbono, 5160 industrializado e 52100. Lembrando, ainda que se encomendem duas ou três facas de um mesmo modelo e medidas, cada uma apresentará uma pequena variação ou particularidade, tornando-a realmente única, exclusiva. À tudo isso, some-se a simpatia.

Para contato: http://www.facebook.com/profile.php?id=1159957520







sábado, 10 de setembro de 2011

Curso de Aikido em Goiânia

A pedidos, informação sobe Aikido em Goiânia. É ministrado em apenas quatro locais, listados abaixo.

SEST/SENAT - Aikido de Goiânia Dojo II
Avenida Castelo Branco, esquina com a Rua tuiuti, s/n
Setor São Francisco, Goiânia - GO
(62) 8199-9394

Segmento Dojo
Rua Orestes Ribeiro, esquina com a Rua 29, 585
Setor Bueno, Goiânia - GO
(62) 3285-5308

Academia Banzai
Avenida Portugal, 628
Setor Oeste, Goiânia-GO
(62) 3251-4025

Dojo Kanashiro
Rua T-9, esquina com T-53, 175
Setor Marista, Goiânia-GO
(62) 3877-7969

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Libre Fighting - Knife Fighting Aplications

Simplicidade, foco, eficiência e economia - as bases de uma defesa pessoal eficiente



Foco: movimentos dirigidos a alvos específicos
Simplicidade: movimentos curtos (economia), naturais
Eficiência: ataques e defesas capazes de neutralizar o agressor e minimizar danos

sábado, 3 de setembro de 2011

Curso de Krav Maga em Goiânia

A pedidos, informações sobre Krav Maga em Goiânia. É ministrado em apenas dois locais - Academia Ring Star e Dojô Kanashiro, pela instrutora Teomália Barbosa, licenciada pela Federação Sul America de Krav Maga.

Academia Ring Star
Avenida 85, 2839, Setor Marista, Goiânia-GO
(062) 3241-6697 e (062) 3639-4941
Terças e quintas, às 11h00min, 12h00min, 17h30min, 18h30min, 19h30min e 20h30min

Dojo Kanashiro
Rua 9, esquina com T-53, Setor Marista, Goiânia-GO
(062) 3541-3100
Terças e quintas, às 07h00min e Sábado às 08h00min (08h00min - 10h00min)

Dicas de segurança para condomínios

Abaixo, algumas dicas de segurança para condomínios. A segurança é responsabilidade de todos, administradores (síndicos e zeladores), funcionários e moradores.

Para porteiros e vigilantes:

  • Conhecer todos os moradores;
  • Evitar contato direto com desconhecidos e visitantes - mantenha-se em sua guarita, protegido;
  • Não dormir ou distrair-se durante seu expediente;
  • Sigilo sobre os condôminos;
  • Utilizar corretamente os meios de segurança adotados (portão eletrônico, porteiro eletrônico, câmeras e alarmes);
  • Acionar 190 em situações de emergência;
  • A entrada de prestadores de serviço deve ser pré-agendada e mediante identificação (crachá e documentação);
  • Prestadores de serviço devem ter acesso às dependências do condomínio somente devidamente acompanhados;
  • Ao atender estranhos, mantenha o portão fechado. O portão só deve ser aberto com a devida identificação do visitante e autorização do morador. Se há dúvidas quanto à identidade do visitante, o morador deverá descer para sua identificação;
  • Não ficar na calçada com as chaves da portaria na mão ou no bolso.

Para condôminos e moradores:
  • Não entregar suas chaves (do apartamento e veículo) a funcionários do prédio;
  • Obter informações de antecedentes de empregados domésticos, seus endereços atuais e repassar as informações ao síndico;
  • Não permanecer do lado de fora do prédio em horários impróprios;
  • Manter a porta de seu apartamento fechada;
  • Manter os veículos fechados, com o alarme acionado;
  • Avisar ao síndico sobre períodos de afastamento, como férias, limitando ou proibindo o acesso de visitantes (este último, recomendado).

Para zeladores e síndicos:
  • Manter os endereços atualizados dos empregados;
  • Instalar equipamentos básicos de segurança;
  • Manter o equipamento em funcionamento devido (manutenção adequada);
  • Estabelecer sinais com vizinhos e funcionários para denunciar atividades marginais;
  • Estabelecer procedimentos e rotinas de acesso para visitantes e prestadores de serviço;
  • Entregadores não devem subir aos apartamentos;
  • Verificar periodicamente as garagens.

Equipamentos e normas de segurança:
  • O porteiro deve visualizar e estar atento a todas as entradas. Use câmeras caso a visualização direta não seja possível;
  • Jardins e áreas verdes devem ser sempre visíveis;
  • As portarias e guaritas devem estar protegidas;
  • Instalar espelhos retrovisores nas garagens;
  • Reforçar portões e grades se necessário;
  • Instalar fechaduras e chaves de boa qualidade;
  • Instalar circuito interno;
  • Verificar a iluminação de áreas adjacentes ao condomínio;
  • Verificar muros e cercas, incrementando-os se necessário;
  • Instalar porteiro eletrônico ou interfone;
  • Alarmes e sensores de presença devem ser testados periodicamente;
  • Automatizar portas e portões;
  • Utilização de equipamentos de comunicação (walk talkie, telefones);
  • Instalar caixas com portinholas para encomendas.

sábado, 27 de agosto de 2011

Munição de elastômero (munição de impacto controlado)



Consiste em um projétil de látex, podendo ser encontrada em vários formatos e tipos. Popularmente, é conhecida como bala de borracha. É comumente encontrada no calibre 12, constituída de projétil único ou de múltiplos.
Os primeiros usos deram-se na década de 70, pelo exército britânica na Irlanda do Norte, para  dispersar munições e conter tumultos. Foi desenvolvida para serem usadas contra o chão, ricocheteando e atingindo as pernas de manifestantes e agitadores. Versões mais fracas, para uso civil, são vendidas normalmente em alguns países. No Brasil, o uso desse tipo de munição está restrito a policiais, guardas, militares e empresas de segurança privada.
Semelhante à munição comum, apresenta uma cápsula com pólvora, responsável pela explosão - e impulsão do projétil - após a percussão. A ponta, contudo, é feita de borracha ou de esferas de metal revestidas de borracha (mais comum). Isso impede que a munição apresente grande caráter penetrante. Ainda assim, há a possibilidade de ferimentos graves e até mesmo a morte por uso não-recomendado ou acidentes. Em inglês, o termo usado para esse tipo de munição é less lethal ammunition - munição menos letal. O projétil é disparado a uma velocidade inicial de 240 m/s. A distância mínima recomendada para seu uso é de 20 m, devendo-se mirar nas pernas; nunca acima da cintura. Mas como os projéteis são de borracha (ou revestidos), há a possibilidade de ricochetes, atingindo outras partes do corpo, como os olhos ou garganta. Há inúmeros casos relatados de lesões graves provocadas por seu uso, bem como a penetração na cabeça, tórax e abdome. 
Atualmente, duas empresas produzem esse tipo de munição no Brasil - a Condor Munições Não-Letais, e a CBC - Companhia Brasileira de Cartuchos. Ambas de calibre 12.
Há inúmeras pesquisas à procura do munição não letal ideal. Diferentes tipos de munições de elastômero apresentam variações quanto à distância mínima aceitável e à máxima com precisão. No mercado internacional, além da munição de balins múltiplos (mais comum), recentemente, desenvolveu-se o projétil estabilizado tipo "foguete". Disponível, inicialmente, apenas para o Departamento de Defesa Norte Americano. Agora, também para a polícia dos EUA. Compreende um projétil singular (único), estabilizado por barbatanas.

Para se conhecer mais:

http://www.condornaoletal.com.br/
http://www.cbc.com.br/

Tonfa



Okinawa é a província mais ao sul do Japão. Consiste em 169 ilhas que formam o arquipélago Ryukyu. Okinawa fazia parte de um reino independente, o Reino Ryukyu. Por isso, apresenta uma cultura própria, influenciada mais pela China que pelo Japão, tendo se destacado como entreposto comercial entre a Polinésia, Coréia, China, Japão e Indonésia. Invadida pelo clã de Satsuma no século XVI, perdeu a independência e o porte de armas foi proibido. Assim, indefesa contra bandidos e oprimida pelos invasores japoneses, passou a utilizar ferramentas agrícolas e de pesca como armas. Originalmente, era utilizada para triturar grãos. As técnicas, sistematizadas, compreendiam movimentos encadeados, os Katas. Convém lembrar que Okinawa foi o berço do karatê.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos mestres de artes marciais migraram para os Estados Unidos, divulgando suas técnicas. Os estadunidenses fascinados pela tonfa, sua versatilidade e eficiência, abandonaram o cassetete. Passou a ser confeccionada em materiais sintéticos de alta resistência mecânica, como as fibras de carbono (polímero). Até 1971, as técnicas apresentaram poucas mudanças, quando Lon Anderson  as adaptou para uso policial.
Nos anos 80, passou a ser divulgada em outros países, como Inglaterra, Alemanha, Dinamarca e França, onde se desenvolveu notavelmente como arma. Chegou ao Brasil em 1985, passando por adaptações ao biotipo do brasileiro. Originalmente, media 80 cm. Hoje, compreende apenas 58 cm (a estatura média do brasileiro é consideravelmente menor que a do norte-americano).
O primeiro estudo de emprego da tonfa foi encomendado para a FEPASA, não tendo, contudo, grande apreciação por sua diretoria. Porém, logo depois, o metrô de São Paulo a adotou como instrumento de defesa, seguida de diversas empresas voltadas ao mercado de segurança privada e por policiais militares.



Diversas empresas oferecem, hoje, no Brasil, cursos para o uso de tonfas, como a T.A.S.K. - Advanced Training, em Goiânia; e o Centro Especializado de Instrução em Tiro Tático, no Rio de Janeiro.


domingo, 21 de agosto de 2011

Eskrima


Eskrima (escrima ou escryma) é uma referência às artes marciais filipinas (em inglês, FMA - Filipino Martial Arts) que têm ênfase no treino com armas (principalmente bastão e lâminas), além do combate desarmado. A arte é também conhecida como Kali  (bastante empregado no ocidente) e Arnis de mano. Eskrimador ou kalista é o praticante de eskrima (ou kali).
O ensino é simplificado, visando apenas as técnicas que se provaram eficazes em combate e que podiam ser ensinadas em massa sobreviveram. Isso permitiu que os habitantes de vilas sobrevivessem aos invasores estrangeiros e moradores de outras vilas. A simplicidade persiste até hoje e é a base das artes marciais flipinas. Não confunda simplicidade com ausência de eficácia. A simplicidade reside, sim,  em sua sistemática. Sob as técnicas básicas reside uma estrutura bastante complexa e refinada de técnicas para domínio do adversário.
Praticantes dessa arte são reconhecidos por sua habilidade em lutar com armas e desarmados. E a maior parte dos sistemas de eskrima incluem lutas com uma grande variedade de armas, combates com pé, chaves e projeções. Na maioria dos sistemas, as ténicas armadas e desarmadas são desenvolvidas paralelamente, por meio de um sistema projetado para desenvolver seus aspectos comuns. As variações mais comuns são a do bastão simples, a de dois bastões, e a de espada/bastão e faca. Alguns sistemas são conhecidos por se especializarem em outras as armas, como o chicote e o cajado. Há algumas variações de armas exclusivas na prática de eskrima, como o kerambit , o barung e o balisong. O rattan, madeira derivada do bambu, facilmente encontrado nas Filipinas, é o material mais utilizado na fabricação de bastões e varas de treino, com resistência, leveza e boa durabilidade.
Existem mais de cem sistemas diferentes de eskrima, remetendo-se, não raro,  às origens de uma tribo ou região, e podem ser classificados em três grupos principais:
  • Estilos da região norte das Filipinas
  • Estilos da região sul das Filipinas
  • Estilos da região central das Filipinas
Destacando-se:
  • Eskrima São Miguel
  • Doce Pares
  • Balintawak
  • Arnis moderno
  • Kalis illustrisimo ou Bakbakan
  • Eskrima águia negra
  • kali-silat
Como tantas outras artes marciais, a história da eskrima é cercada de lenda. A maior parte de seus praticantes não possuía escolaridade, para fazer uma história escrita. Assim, boa parte de sua história foi transmitida oralmente. A grande quantidade de diferentes sistemas de luta chamados pelo mesmo nome - eskrima (kali ou arnis de mano), tornou tudo ainda mais confuso. Registros históricos documentam que, no início do século XVI, algumas tribos combateram, usando armas e técnicas nativas, os invasores espanhóis. Os espanhóis eram experientes conquistadores, utilizavam seus próprios sistemas de luta, superioridade bélica e metalúrgica. O quanto isso afetou os sistemas de luta nativas, é uma questão controversa. Mas é fato que os filipinos tomaram emprestado algumas técnicas, com a técnica de esgrima espanhola com espada e adaga e a adaptaram ao uso de dois bastões, um longo e outro curto. Para muitos, a eskrima sofreu influência, inclusive, de outras culturas, como a dos nativos de Taiwan e de Bornéu, que mantinham contato com os nativos filipinos, assim como outras artes marciais da Indonésia e da Malásia (tjakalele), em migrações. Existe, portanto, a possibilidade de que os sistemas de luta filipinos tenham suas raízes históricas em artes marciais indonésias, que, por sua vez, foram influenciadas pelas artes chinesas, como o kun tao, que tem suas raízes vinculadas ao ch'uan (conhecida no ocidente como Kung fu). Outra arte chinesa que pode ter influenciado grandemente a eskrima, em especial a luta desarmada (panantukan) é o wing chu, também chinês. Essas influências não apresentam, porém, ligação direta com traços sócio-político-culturais das Filipinas hoje. Outros, acreditam que as FMA baseadas em armas, tiveram suas raízes independentes da marioria dos sistemas de luta desarmados. E suas inevitáveis similaridades com outros sistemas se dariam pelo tipo de armas, comum aos diversos sistemas (filipinos, malaios, chineses e indianos).

Nos Estados Unidos, os sistemas mais populares são:
  • Sayoc kali
  • Sina-tirsia-wali
  • Eskrima serrada
  • Eskrima lameco
  • Dog Brothers Martial Art
  • Pekiti-tirsia
No Brasil, os mais difundidos:
  • Arnis maharlika, ensinado desde 1976 pelo Punong Guro Herbert "Dada" Inocalla, que em conjunto com seu irmão datu Shirshir inocalla, desenvolve um trabalho de resgate e utilização do arnis como terapia marcial filipina.
  • Kali silat ou sina-tirsia-wali, criado pelo norte-americano Paul Greg Alland, primeiro ocidental a ganhar o Philippines World Escrima Tournament. O estilo foi trazido ao Brasil por Paulo Albuquerque; hoje, o aluno mais graduado de Greg na América Latina.

Em Hollywood, a eskrima tornou-se bastante popular, figurando em filmes de Bruce Lee, Steven Seagal, a trilogia Bourne (A Identidade Bourne, O Ultimato Bourne e A Supremacia Bourne), a trilogia Blade (Blade, Blade II e Blate Trinity), Missão Impossível, Caçado, A Batalha de Riddick, entre outros.

Para se conhecer melhor essa interessante - e extremamente eficiente - arte marcial, sugiro:

Kali Silat - Brasil: http://www.kalisilat.com.br
Dog Brothers Inc. Martial Arts: http://dogbrothers.com/
Lameco Eskrima International: http://www.lamecoeskrima.com/
Sayoc Global LLC: http://sayoc.com/